sábado, 1 de maio de 2010

FESTA DA CONVERSÃO DE NOSSO PAI SANTO AGOSTINHO

“Vivamos honestamente, como em pleno dia: não em orgias e bebedeiras, prostituição e libertinagem, brigas e ciúmes. Mas vistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não sigam os desejos dos instintos egoístas” (Rm 13, 13-14)

>>>Nossa família agostiniana comemorou no último sábado, dia 24 de abril, a data da Conversão de Santo Agostinho. Os formadores e vocacionados das duas casas de formação presentes em Belo Horizonte (Fraternidade Santo Agostinho e Fraternidade Santa Mônica), reuniram-se em torno da mesa da eucaristia para celebrarem esse dia tão importante para nossa Ordem. Em seguida, foi servido um almoço, encerrando-se, assim, os festejos.


Comemora-se a Conversão de Santo Agostinho na data em que foi batizado, no dia 24 de abril do ano de 387 d.C, na catedral de Milão, por Santo Ambrósio, juntamente com Alípio, seu melhor amigo, e Adeodato, seu filho.


Devemos nos lembrar que essa conversão não se deu instantaneamente, mas num período de aproximadamente um ano. Inicia-se com o episódio do “Tolle et lege!” (“Toma e lê!”) e de Rm 13,13, marco de sua inquietação pela busca da verdade, de sua angústia vital e insatisfação com a vida desregrada que tinha, culminando em o seu batismo, ápice de sua opção pelo cristianismo.


Festejar essa ocasião é, para nós agostinianos, não apenas um momento de reunião e confraternização, tão pouco um simples simbolismo ou ritual. É também, uma oportunidade para a reflexão sobre aquilo que ainda necessitamos nos converter nesta caminhada na vida religiosa. Ainda, um momento de reavivamento de nossa vocação e do carisma agostiniano.


Portanto, a Conversão de Santo Agostinho é tornar presente em nossa vida a mesma busca da verdade que, consequentemente, levou-o ao encontro de Deus, verdade maior. É assumir o compromisso de testemunhar em gestos e palavras tudo aquilo que o próprio Santo Agostinho nos deixou como exemplo.

O exemplo de Agostinho é o exemplo daquele que tomou para si, como projeto de vida, o Evangelho de Jesus Cristo. Que as medidas de nossas ações, o amor e a amizade, sejam tomadas sob a luz do mesmo Evangelho que conduziu Santo Agostinho à uma vida de santidade.
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Leandro Aparecido Rossetto Alves
Belo Horizonte/MG

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